quarta-feira, 10 de junho de 2015

PROVARAM DO PRÓPRIO VENENO?

Trabalhadores que tanto se dedicaram para salvar a população das doenças causadas por endemias, hoje vivem doentes ou chegaram a óbito. Eles alegam que estão contaminados pelos próprios inseticidas usados durante o trabalho. A questão é que, o Ministério da Saúde, responsável pelos servidores, não reconhece que a causa das enfermidades são os venenos. Enquanto isso, os trabalhadores seguem sequelados e temendo um desfecho sem volta
Arrastada estava a voz de seu Romildo quando atendeu ao telefone. A respiração, de tão ofegante, preocupava quem estava do outro lado da linha. Dava até para escutá-lo puxando o ar com muito esforço. A conversa foi rápida e não teve desfecho, pois o papo foi interrompido a pedido dele. Acabara de finalizar uma sessão de quimioterapia e já sentia os fortes efeitos do tratamento.

Assim foi o primeiro contato da reportagem do LeiaJá com Severino Romildo Ferreira, de 56 anos. Em 1983, ele era um dos trabalhadores da antiga Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam), extinta nos anos 1990 após a criação da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), pela qual seu Romildo passou a trabalhar. As instituições eram ligadas ao Governo Federal e atuavam no combate às endemias, como malária, barbeiro e o mosquito da dengue. Munidos de inseticidas, como o DDT e o BHC, cujo uso no Brasil é autorizado só em casos extremos, esses trabalhadores se transformaram em verdadeiros exércitos espalhados por todo o País, com o objetivo de combater doenças através de dedetizações. Hoje, numa ironia do destino, a grande maioria desses homens é que está doente. Eles alegam que as enfermidades têm relação com os inseticidas aos quais estavam expostos, entretanto, muitos não possuem atestados médicos que comprovem o fato.


Seu Romildo já não é mais o mesmo das fotos espalhadas pela sua residência localizada na cidade de São José do Egito, Sertão do Pajeú de Pernambuco, a quase 400 quilômetros do Recife. Nas fotografias ao lado da família, o trabalhador se mostrava sorridente, bem fisicamente e com saúde. Hoje a realidade é outra. Acamado, ele sente os efeitos da descoberta de um câncer de pulmão em setembro de 2014. "Comecei a sentir fortes dores nas pernas e nos braços. Depois começou o cansaço. Mas não era um cansaço comum. Ele era forte, como nunca senti antes. No trabalho, um colega me mandava ir ao médico, só que nunca imaginei que estava com câncer", conta Romildo, reclamando de dores no decorrer da entrevista.
Até 1995, seu Romildo trabalhou por várias cidades do Sertão do Pajeú no combate às endemias. Além de borrifar os inseticidas, o "soldado da Funasa" pesava o DDT para diluí-lo em 10 litros de água por recipiente. De acordo com o trabalhador, o procedimento era totalmente manual e a repartição não oferecia equipamentos de segurança adequados para a atividade. Além disso, ele denuncia que nunca recebeu orientação sobre os possíveis efeitos colaterais e malefícios dos inseticidas, e que, há cerca de 20 anos, os trabalhadores da Funasa – pertencente ao Ministério da Saúde - não passam por exames periódicos de saúde. "A gente era orientado a dizer que o produto não fazia mal para a população e a nós, os trabalhadores. Quando eu voltava pra casa, a roupa ficava com um mau cheiro terrível", comenta o servidor.

Depois de se dedicar à dedetização, Romildo foi promovido para a função de supervisor em 1998. Até então, nunca havia sentido efeitos da possível contaminação, porém, outros servidores alegam que as consequências do contágio ocorrem a longo prazo. Em junho de 2014, depois de não suportar as dores e sofrer com a fraca respiração, Romildo foi internado na própria cidade e passou por exames. De São José do Egito, o trabalhador foi encaminhado – já de licença médica da Funasa – para médicos especialistas em pulmão no Recife. Outras avaliações foram feitas e em setembro veio a constatação do câncer. "Algo me dizia que era câncer. Só que é difícil de acreditar. Pensei no começo que a causa seria o cigarro, mas, como havia parado de fumar a um tempo e quando vi os raios "X" do meu pulmão, tive certeza de que o câncer tem relação com o inseticida BHC. Isso vem acontecendo com muitos trabalhadores. Hoje, minha situação é essa... Encima de uma cama, sem poder andar", relata o trabalhador, emocionado.

Outro servidor da Funasa que viveu o drama de uma doença foi Antônio de Souza Lemos Filho, 53 anos. O trabalhador, morador da cidade de Glória do Goitá, Zona da Mata de Pernambuco, lutou contra uma cirrose hepática, mas infelizmente não resistiu e morreu há dois anos. Em depoimento dado à Revista Garra, do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Pernambuco (Sindsep-PE), o trabalhador disse que atuava no combate às endemias "sem nenhum cuidado ou preocupação". De acordo com o Sindsep, seu Antônio trabalhou por mais de 25 anos exposto aos inseticidas.


A diretora do Sindsep-PE, Lindinere Ferreira, diz que os trabalhadores de Pernambuco e de outros estados foram esquecidos pelo poder público, em especial o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde. "A gente percebe que existe uma omissão do Estado quase que criminosa. Os trabalhadores estão adoecendo, morrendo e praticamente nada é feito. O que me deixa mais preocupada é que estou vendo as prefeituras repetirem a mesma coisa com os atuais agentes de saúde. Nós, enquanto sindicato, queremos que o Estado assuma a responsabilidade pelo o que está acontecendo", cobra a sindicalista.

Ex-presidente da Associação dos Trabalhadores da Funasa em Pernambuco e atual diretor do Sindsep, Felipe Pereira também compartilha da ideia de que esses trabalhadores vivem um sério descaso. Pereira já trabalhou muitos anos como agente da Funasa e também afirma que a atual situação dos servidores adoecidos é precária. Confira depoimentos no vídeo:


No Norte, o dilema se repete

Trabalhadores da Região Norte do Brasil são os que mais reclamam de contaminação com os inseticidas. Pelo grande número de reclamações, até associações tiveram de ser feitas para dar voz aos servidores da Funasa. No Pará, por exemplo, os agentes que tanto lutaram para combater a malária, hoje vivem como um batalhão mutilado.


Em entrevista ao LeiaJá, o presidente de um dos grupos de trabalhadores associados, Weldon Vargens, gestor da Associação dos Servidores da Ex-Sucam Expostos ao DDT de Altamira, cidade localizada a cerca de 500 quilômetros de Belém, capital do Pará, mostra indignação com o adoecimento dos trabalhadores e a falta de apoio do Ministério da Saúde e da própria Funasa. Ele alega que o Ministério é irresponsável com os servidores.
"Quando fizemos parte do quadro da extinta Sucam éramos vinculados ao Ministério da Saúde. A partir de 1990 foi criada a Funasa e depois de 20 anos retornamos novamente ao Ministério da Saúde. E parece algo proposital como estratégia deste governo, como forma do Ministério da Saúde jogar a culpa para a Funasa e vice-versa. A posição do Ministério em relação aos servidores intoxicados é de pura irresponsabilidade com a vida alheia. Este governo é um governo de covardes", declara o presidente da Associação.
De acordo com Vargens, na época de combate aos vetores transmissores, como malária, dengue e leishmaniose, os servidores chegavam a trabalhar 15 dias consecutivos com o DDT. Segundo o presidente, os trabalhadores dormiam ao lado dos inseticidas, seja nas localidades de transmissão da malária e até em regiões de selva. "Usávamos os recipientes que eram utilizados para manipular o inseticida para nossa higiene e até bebíamos água. Era negligência total porque fomos mal instruídos. Queremos o reconhecimento por parte do Ministério da Saúde da intoxicação dos servidores da ex-Sucam causada pela exposição aos inseticidas".
Weldo Vargens diz que a principal dificuldade para a comprovação da contaminação é a falta de laudos para provar que doenças e mortes dos servidores têm relação com os inseticidas. "É aproveitando da dificuldade de provarmos que tal doença ou morte foram causadas pela exposição ao inseticida, que o governo e seus carrascos têm dificultado o reconhecimento da intoxicação dos servidores", comenta Vargens. De acordo com ele, só na Associação de Altamira, são dez mortes registradas, sem a inclusão dos servidores que foram demitidos ou pediram demissão. Ele também alega que 30 exames foram feitos pelo toxicologista farmacêutico Otávio Brasil, responsável pelo Centro de Atendimento Toxicológico, em Brasília. Segundo Vargens, todos eles atestaram que os trabalhadores estavam intoxicados por DDT. A reportagem do LeiaJá teve acesso a alguns exames e, segundo os documentos, existe presença de DDT nos servidores examinados.
Para mostrar a situação dos trabalhadores do Norte, a TV Câmara, da Câmara dos Deputados, produziu o documentário "Trabalhadores da Sucam e DDT", em 2009. No vídeo abaixo, acompanhe trechos da reportagem cedida ao LeiaJá:

O que dizem os especialistas

De acordo com a médica doutora em saúde do trabalho, Idê Gurgel, os inseticidas usados durante as antigas atividades dos servidores da Funasa, como o BHC e DDT, são altamente danosos à saúde e podem acarretar doenças e consequentemente a morte dos trabalhadores.
"Esses produtos são muito danosos e persistentes. No solo, no ambiente, o DDT pode chegar a ficar até 30 anos. Nas pessoas ele pode ficar bastante tempo. Quem trabalhou nas décadas de 80 e 90, pode sim, com certeza, estar doente por causa do contato com os inseticidas. A intoxicação crônica acontece por um processo de ação sistêmica dos agrotóxicos que acomete vários órgãos, podendo aparecer de diferentes maneiras e a longo prazo. Pode acontecer acima de dois anos, até o infinito", afirma a médica, que também é pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Pernambuco.

Ainda sobre a intoxicação crônica, a doutora exemplifica como pode acontecer o adoecimento: "Se o sujeito se expõe a um organoclorado do tipo DDT, ele pode passar 20, 30 anos da vida sem apresentar quadros. De repente podem aparecer diabetes, um câncer, ou outros quadros... Você pode estabelecer essa relação com a exposição crônica que ele teve. No caso dos trabalhadores da Funasa, eles estavam expostos a uma diversidade de produtos. Eram mais de dez produtos durante um só ano. Você não tem como dizer que a causa da doença foi exclusivamente o DDT, mas é possível que ele tenha uma responsabilidade com esse quadro crônico, como o câncer. Pela exposição contínua aos inseticidas, tudo leva a crer que esses trabalhadores estejam contaminados", explica.

Gurgel acredita que os trabalhadores não receberam as informações necessárias para o trabalho com os inseticidas e não usavam equipamentos que pudessem dar o mínimo de proteção a eles. "Eu presenciei no Pará um supervisor da Funasa botar umas gotinhas de DDT no copo e tomar em frente a uma plateia repleta de servidores, para demonstrar que aquilo não era danoso, quando a literatura já estava repleta de artigos científicos demonstrando o potencial danoso desse produto. Um profundo desconhecimento! O supervisor, que estava ensinando, era detentor dessa profunda ignorância, imagine quem estava recebendo algum conhecimento sobre toxicologia! Não se dizia quais riscos aquilo tinha para a saúde, aliás, o discurso na época era de que não existia risco, porque o Ministério da Saúde indicava o uso", conta.

A médica também afirma que o DDT e o BHC são cancerígenos, além de provocar alergias, problemas no fígado no rim e diabetes. Segundo a pesquisadora da Fiocruz, os exames têm dificuldade de identificar a presença dos inseticidas em trabalhadores que atuaram de dez anos para trás, porque os agrotóxicos não ficam circulando no sangue. "Essa é uma dificuldade que a ciência ainda não consegue responder e por isso você tem que trabalhar com um nexo epidemiológico", comenta. Apesar dessa dificuldade, Idê Gurgel diz que é possível estabelecer o diagnóstico porque existe um alto número de casos de morte e doenças envolvendo os trabalhadores da Funasa. Ela também afirma que os inseticidas podem matar. Assista no vídeo:

O toxicologista e farmacêutico Otávio Brasil, responsável pelo Centro de Atendimento Toxicológico "Dr. Brasil", localizado em Brasília, também acredita que os trabalhadores estão contaminados. Ele é responsável pelos resultados dos exames dos agentes ligados a Associação dos Servidores da Ex-Sucam Expostos ao DDT de Altamira.

A Associação enviou imagens de alguns exames ao LeiaJá e todos eles atestam a presença de DDT nos trabalhadores examinados. Em um dos documentos, consta a informação de que um servidor possui 2,75 ug/dl do inseticida no corpo. De acordo com Otávio Brasil, ele já realizou cerca de mil exames para investigar a presença de inseticidas nos pacientes.

Em entrevista ao documentário produzido pela TV Câmara, o toxicologista Otávio Brasil afirmou que as doenças são incuráveis. "Essas pessoas (trabalhadores) têm que ser aposentadas. Se é incurável e degenerativo, a tendência é somente piorar o quadro do paciente. Não está havendo esta resonância neste País. Esse pessoal está todo intoxicado e o governo precisa ampará-los para poder ter uma aposentadoria digna e com saúde", afirmou Brasil.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Toxicologia e docente da Universidade de São Paulo (USP), Daniel Dorta, os inseticidas, de fato, podem causar doenças. "Como toxicologista, posso afirmar que os praguicidas organoclorados podem causar enfermidades. Há muito tempo a literatura científica já demonstrou que praguicidas como o DDT podem causar problemas relacionados ao sistema nervoso central, por atuarem como estimulantes deste sistema", explica Dorta. Entretanto, o presidente explica que existe uma instituição mundial que aponta poucas possibilidades do DDT causar câncer. "A principal agência mundial que estuda e classifica as substâncias quanto ao seu potencial carcinogênico, a International Agency for Research on Cancer, da Organização Mundial da Saúde, classifica o DDT em um grupo onde há poucas evidências de que possam causar câncer em humanos", esclarece.

Sobre os exames que apresentam presença de inseticidas nos servidores, Daniel Dorta esclarece que não existe um estudo ou quantidade limite que acusa o inseticida de causar uma determinada doença. Porém, o presidente da Sociedade Brasileira de Toxicologia afirma que os inseticidas, em casos de intoxicação aguda, podem levar a diversos problemas, podendo os sintomas aparecerem em 30 minutos após a exposição aos produtos. "Entre os sintomas podem aparecer convulsões, paralisias e, em alguns casos, dependendo da dose e do tempo de exposição, insuficiência respiratória e morte", comenta o especialista. Apesar da afirmação, Dorta também reconhece que é difícil estabelecer um nexo causal.

"A dificuldade, no entanto, é sempre estabelecer a relação entre a presença do agente químico no organismo do indivíduo e o efeito encontrado, ou seja, a determinação do nexo causal. Neste sentido, em caso de intoxicação aguda, esta relação é mais fácil de ser feita. Em intoxicações crônicas – caso dos servidores da Funasa, pelo longo tempo de exposição - é muito mais complicado, pois é preciso levar em conta todos os outros fatores da vida do indivíduo, num processo denominado de avaliação de risco. Neste processo, dados como outros hábitos do indivíduo, como fumar, alimentação, histórico familiar e genética, devem ser levados em conta", explica o presidente da Sociedade Brasileira de Toxicologia.

Daniel Dorta analisou os exames dos servidores da Região Norte, enviados à nossa reportagem. De acordo com o especialista, pelo aspecto danoso atribuído aos inseticidas, existe sim uma possibilidade dos trabalhadores estarem contaminados. Entretanto, segundo Dorta, a identificação dos compostos no organismo de uma pessoa, não indica que o efeito aconteça. "Um dos pilares básicos da toxicologia demonstra que a exposição a toda e qualquer substância pode ser tóxica ao organismo, mas, vai depender de sua concentração disponível no organismo após absorção para que este efeito possa aparecer ou não", explica. "Frente aos resultados dos laudos, e levando em consideração que os inseticidas são compostos que podem ser absorvidos pelas principais vias (dérmica, respiratória e digestiva) e que possuem um tempo de meia-vida biológico muito extenso, desde que esses funcionários não tenham utilizado os materiais de proteção individuais e seguido as boas práticas de aplicação, há sim a possibilidade de encontrar estes compostos, como o DDT, em seus organismos", complementa o presidente.

Ainda de acordo com Daniel Dorta, no que diz respeito ao tratamento dos trabalhadores com possibilidade de intoxicação, não existe um antídoto específico para intoxicações por organoclorados. "Em intoxicações agudas, a primeira medida é sempre manter as funções vitais e o controle das convulsões. Não há tratamentos específicos para intoxicações crônicas, a não ser o tratamento adequado às possíveis manifestações secundárias que possam vir a aparecer", finaliza.

O Ministério da Saúde utiliza, como referência para orientar suas decisões nesta área, as informações disponíveis no Programa Internacional de Segurança Química (IPCS), organismo vinculado à Organização Mundial da Saúde, Organização Internacional do Trabalho e Organização das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Atualmente, as referências demonstram que não há evidências sobre possíveis problemas de saúde humana causados pelo DDT.

Resposta do Ministério

Procurado pelo LeiaJá, o Ministério da Saúde, por meio da sua assessoria de imprensa, informou não reconhecer que as doenças dos servidores têm relação com o trabalho de combate às endemias. O órgão também afirmou que apenas utiliza produtos que são incapazes de causar danos à saúde dos servidores. Confira, na íntegra, a nota enviada a nossa reportagem:

O Ministério da Saúde realizou, em 2000, trabalho de avaliação na saúde de cerca de 130 servidores que trabalharam com o DDT. Estes servidores foram submetidos a um protocolo médico abrangente, não tendo sido relatadas evidências de que os problemas encontrados fossem devido ao uso profissional do DDT nas atividades de controle da malária na região.

As informações sobre segurança de trabalho disponíveis na época eram repassadas aos servidores que trabalhavam com o DDT. Na ocasião, as orientações eram enfáticas em relação aos cuidados de manuseio e utilização do produto, principalmente em relação ao acondicionamento e cuidados após sua borrifação.

Todos os inseticidas utilizados no controle de vetores no Brasil são aqueles recomendados pelo World Health Organization Pesticide Evaluation Scheme (WHOPES), integrante da Organização Mundial da Saúde (OMS), cuja principal missão é indicar quais inseticidas podem ser utilizados em saúde pública sem apresentar danos aos trabalhadores da saúde e à população em geral. No Brasil já não se usa DDT em ações de saúde pública desde a década de 1990. Atualmente, a substância adotada para controle da malária no país é Etofenprox PM 20%.
reportagem originalmente publicada em http://www.leiaja.com/especial/sequelados/02_sequelados.html
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