segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Afinal de contas, quem representa os funcionários da Sucam intoxicados por DDT?



Primeiro o deputado federal Zequinha Marinho do Pará, com a pl 4485/2008, foram quatro anos mexe pra lá, mexe pra cá, estou falando do projeto de Lei que criaria uma pensão vitalícia aos servidores da ex-Sucam, intoxicados por DDT, que com a extinção da ex-Sucam e ex-FSesp criaram á Funasa, Funasa: é aquela Fundação que serve para encher o bolso dos parasitas do dinheiro público E que aparece no documentário sobre os intoxicados (video1, video2, video3) alegando que não existe nem um servidor intoxicado com o aval de uma toxicólogista ...... e de um tal médico, consultor da Funasa. O Projeto de Lei do deputado Zequinha Marinho não respira mais, inclusive quando ele respirava tentamos uma audiência com este deputado em uma de suas passagens por Altamira, após varias tentativas desistimos, tudo em vão, agora a explicação para esta atitude do deputado? como pode um deputado criar um projeto de lei para beneficiar uma categoria e não recebe esta categoria principalmente em época de eleição como foi o nosso caso. Tem mágica solta no ar.
E lá vem mais um projeto de Lei, agora de autoria da deputada Federal Perpetua Almeida do Acre PL 4973/09 que concede indenização e tratamento médico aos trabalhadores da extinta Sucam contaminados por DDT e MALATHION, está há cinco anos no ar deve até ganhar um empurrão, no próximo ano temos eleição!
PL 3525/2012 origem do PLS 066/2010 de autoria do Senador Marcelo Crivela que concede pensão especial aos ex-servidores da extinta Superintendência de Campanha de Saúde Pública (SUCAM), afetados por doença grave em decorrência do uso de dicloro-difenil- tricloroetano (DDT). Na comissão de seguridade social e família, aguardando parecer do relator Deputado Vitor Paulo do RJ pela aprovação. O que procuro entender é como pode cerca de vinte mil funcionários na Amazônia, entre ativa e aposentados cruzarem os braços e entregarem suas vidas nas mãos de políticos e sindicatos, o que está acontecendo meus colegas; diante desta situação eu chego a concluir que o que está nos matando não seja o inseticida más sim nossa ingenuidade! Aonde estão os colegas do entorno de Brasilia, Goiás, Bahia, Tocantins, Mato Grosso, Piauí, Minas Gerais, etc. eu sei aonde estão; estão recebendo o golpe de misericórdia dentro das unidades de UBVs preparando e aplicando inseticidas para o controle de malária ou dengue de acordo com a endemias de sua região, e sem nenhuma assistência médica salvo uns exames com resultados duvidosos, pois nunca aparece nada de errado com os exames; numa conversa com um desses servidores de confiança da Funasa, ele me respondeu: e quem quer adoecer? A questão senhor servidor de confiança da funasa, não é querer adoecer, a questão é a nossa realidade, os que ainda não desenvolveram doenças crônicas vão desenvolver e se essas doenças já levaram muitos á morte vão levar ainda mais, quanto mais o tempo passa mais difícil fica a nossa situação vamos analisar um pouco, se nós não estamos valorizando nossas vidas, por que que pessoas que não tem nenhuma relação com a s nossas vidas vão se preocupar? Eles vão é nos enganar até aonde puderem. Querem uma prova de que eles só querem nos enganar? peça para eles, políticos ou diretores de sindicatos, uma mobilização para Brasília, somente com os intoxicados para vocês verem o tanto de desculpa que vão dar. Quando levam os intoxicados para Brasília é sempre uma comissão, chegando lá pegam nas mão,s conduz para onde eles querem, igual guia de cego! E onde estão nossas pernas? vamos caminhar meus colegas e a passos largos! Não é possível que todas as categorias vão a Brasília manifestar seus interesses, e a nossa categoria que já perdeu tantos colegas vitimas desse maldito inseticida não tomamos uma atitude séria achando que nós não vamos morrer, e diante desta situação ainda vamos nos humilhar para políticos e sindicalistas medíocres, principalmente os nossos sindicatos que agem como se estivessem nos fazendo favor. Eu conheço aqui no Pará e sei que existe em outros estados colegas que têm noção da gravidade da nossa situação mas ao invés de unirmos diante desta causa preferiram dividir as migalhas com os gananciosos.



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