quinta-feira, 8 de agosto de 2013

lutamos contra o DDT, ou ao descaso dos nossos representantes?

fotocópia do II encontro estadual dos intoxicados
                         Desde 1996, quando houve no Pará as primeiras reuniões para se tratar da questão da intoxicação por DDT, pois as mortes e as doenças já levantaram essas suspeitas, o que ficou comprovado no decorrer do periodo com os exames e a grande quantidade de mortes e doentes crônicos dentro das repartições, houve uma grande comoção e uma grande expectativa quanto à nossa situação, o sindicato do qual faço parte SINTSEP demonstrava um grande interesse e preocupação em relação a nossa situação, a cada mês que se passava mais mortes aconteciam e acontecem e o que ganhamos é uma nota de publicidade, seja no jornal do sindicato, num jornal regional ou em um site, e o falso sentimento dessas pessoas que ajem como nossos mediadores, pois essa é a finalidade do cargo que exercem como sindicalistas; estou aqui colocando o SINTSEP, porque é o sindicato do qual faço parte, mas não isento de responsabilidades nem um outro sindicato representante da nossa categoria, agente de combate as endemias (ex-sucam, ex-funasa); que ao invés de ficar  nos atrelando a políticos como foi feito aqui no Pará, e hoje
está acontecendo em outros estados como é possível ver em fotos e vídeos postados na internet. isso tudo aconteceu com a nossa categoria, quando éramos levados em sala de senadores e deputados federais do gosto deles, e que nenhum benefício trouxe à nossa causa, apenas servimos de mídia para esses políticos e representantes do sindicato, quando ainda o delegado de base desse sindicato, tivemos o segundo encontro dos intoxicados, do qual tudo que se arquitetava era para dificultar ainda mais a situação dos intoxicados, e naquela época eu já falava que futuramente seria encontro das viúvas dos intoxicados, e não está longe disso, pois desde maio de 2007 para cá, cinco colegas já faleceram, e uma grande parte está com doenças crônicas proveniente dos inseticidas, e isso apenas em altamira. percebendo que nenhum progresso traria o sindicato, não participei de  mais nenhuma atividade, mas permaneci sindicalizado.
                         O que eu gostaria que meus colegas percebessem, é que este é um problema nosso, e até quando vamos colocar nossas vidas, saúde, e dignidade nas mãos de pessoas sem nenhum compromisso que não seja consigo mesmo, pois lhe damos com pessoas totalmente existencialistas, a nossa situação só será resolvida quando formos até Brasília divulgar nosso problema ou conseguirmos uma divulgação a nivel nacional.

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